Publicado em 18/08/2016
Menino é resgatado sob escombros de prédio após bombardeio na Síria
Bombardeios em Aleppo deixaram 33 civis e 19 rebeldes mortos. Maioria dos civis (24) morreu nos distritos de Al Sajur e Tariq Al Bab.
Menino foi resgatado com vida sob os escombros de edifício após bombardeio em Aleppo
Um menino foi resgatado
com vida na quarta-feira (17) sob os escombros de um edifício alvo de um
bombardeio aéreo em Aleppo, na Síria.
A imagem, que feita pelo grupo opositor sírio Aleppo Media Center (AMC), foi
divulgada pela agência Associated Press nesta quinta (18).
Pelo menos 33 civis e
19 rebeldes morreram nos bombardeios aéreos de terça-feira na cidade de Aleppo,
de acordo com dados divulgados pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos
(OSDH) na quarta-feira.
A maioria dos civis
(24) morreu nos distritos de Al Sajur e Tariq Al Bab, no leste da cidade, que
são controlados pela oposição armada, onde dezenas de pessoas também ficaram
feridas.
Idlib
Na quarta-feira, pelo menos 25 pessoas morreram, entre elas cinco crianças, em
bombardeios em bairros da cidade de Idlib, no noroeste da Síria e controlada
pelas facções opositoras, informou nesta quinta-feira o OSDH.
Entre os mortos estão
também duas mulheres e dez combatentes rebeldes, acrescentou o OSDH.
Os ataques tiveram como
alvo os "grupos terroristas" Movimento dos Livres de Sham, Jund
al-Aqsa e Ashnad al-Sham.
Quase toda a província
de Idlib está em mãos da Frente da Conquista do Levante (antigo Frente al
Nusra) e de outras facções aliadas.
Ajuda humanitária
O enviado especial da Organização das Nações Unidas para a Síria, Staffan de
Mistura, disse nesta quinta que nenhum comboio de ajuda alcançou áreas sitiadas
da Síria no mês passado, segundo a Reuters. A força-tarefa humanitária foi
suspensa até a próxima semana como sinal para grandes potências.
De Mistura disse que uma pausa de 48 horas em confrontos na cidade síria de
Aleppo será o principal tópico de um encontro nesta quinta-feira de um grupo de
países que trabalham para a cessação das hostilidades.
"Eu insisto, em nome do secretário-geral [da ONU]: para se ter uma pausa
de 48 horas em Aleppo, para começar, irá requerer um grande esforço não só da
Rússia e dos Estados Unidos, mas também daqueles que possuem influência em
solo", disse Mistura a repórteres em Genebra.